o fim de um capítulo
25.6.06
17.6.06
Junho 17, 2006
David Mourão Ferreira - escritor e poeta
«Antes de sermos fomos uma sombra
Depois de termos sido que nos resta
É de longe que a vida nos aponta
É de perto que a morte nos aperta»
David Mourão-Ferreira, in «Os Ramos e os Remos»
PARAÍSO
Deixa ficar comigo a madrugada,
para que a luz do Sol me não constranja.
Numa taça de sombra estilhaçada,
deita sumo de lua e de laranja.
Arranja uma pianola, um disco, um posto,
onde eu ouça o estertor de uma gaivota...
Crepite, em derredor, o mar de Agosto...
E o outro cheiro, o teu, à minha volta!
Depois, podes partir. Só te aconselho
que acendas, para tudo ser perfeito,
à cabeceira a luz do teu joelho,
entre os lençóis o lume do teu peito...
Podes partir. De nada mais preciso
para a minha ilusão do Paraíso.
David Mourão-Ferreira, in "Infinito Pessoal" (1959-1962)
11.6.06
Junho 11, 2006
Para Junho ficam as marchas populares, os arraiais, o Fado. Naturalmente as Festas de Lisboa em Junho têm uma programação simpática que envolve colectividades populares, bairros e sobretudo as pessoas. Criou-se a imagem de uma cidade onde a criatividade faz parte do quotidiano com cheiro a sardinhas a abrir o apetite a "qualquer comum mortal". 
Como diz um amigo: "Às vezes convém forçar a memória para que algumas coisas não fiquem no esquecimento.
9.6.06
4.6.06
Junho 4, 2006
BLUE NOTE, 1965 Herbie Hancock Piano Ron Carter Baixo Anthony Williams Bateria George Coleman Saxophone tenor Freddie Hubbard Trompete
3.6.06
Junho 3, 2006
Lenin Oil Pedro Rosa Mendes Ilustrações de Alain Corbel Um livro emotivo que nos fala do poder do petróleo na África misteriosa. Um romance político actual, que se desenrola em torno do petróleo africano onde os personagens centrais serão devorados pelos acontecimentos: a malária e a revolta. De notar as ilustrações lindíssimas de Alain Corbel. Edicões:Dom Quixote Ano de edição: 2006
DEVORAR – Chegaram as cerejas, a fruta da Primavera. Estão lindas, redondas ou em forma de coração, de um vermelho carregado.
2.6.06
Junho 1, 2006
QUERIA UM DIA SIMPLES -«Para recuperar a minha juventude faria tudo no mundo menos fazer exercício, levantar-me cedo ou ser respeitável» – Oscar Wilde 
PORQUÊ?- Mesmo quando tudo parece estar a correr melhor, há sempre um hesitação, uma trapalhada, uma troca de palavras, que dá cabo do efeito positivo e vem criar mais confusão. Porquê?



