20.12.05

O’Neill

Amigo Mal nos conhecemos Inaugurámos a palavra «amigo». «Amigo» é um sorriso De boca em boca, Um olhar bem limpo, Uma casa, mesmo modesta, que se oferece, Um coração pronto a pulsar Na nossa mão! «Amigo» (recordam-se, vocês aí, Escrupulosos detritos?) «Amigo» é o contrário de inimigo! «Amigo» é o erro corrigido, Não o erro perseguido, explorado, É a verdade partilhada, praticada. «Amigo» é a solidão derrotada! «Amigo» é uma grande tarefa, Um trabalho sem fim, Um espaço útil, um tempo fértil, «Amigo» vai ser, é já uma grande festa Alexandre O’Neill, in No Reino da Dinamarca

9.12.05

CAFE ROSSIO

...de volta a Viseu. O Café Rossio, foi um dos cafés mais bonitos da cidade, lembro-me do Sr. Messias e como servia o café.

20.11.05

triunfo de George Orwell

desenho 3.00 x 1.80 técnica mista (grafite, acrílico, pigmentos) Descobri esta fotografia de um desenho feito em 1984, que integrou uma exposição sob o tema "1984" de George Orwell.

16.11.05

"Uma Carta para Ronaldo"

Cinanima - Espinho 2005 O Prémio Jovem Cineasta Português distinguiu "A Ovelha Azul" (10 min.), do Colectivo Cinema Jovem (até 18 anos), e "O Remédio Maravilhoso de Jorge" (7,45 min.), de Jorge Marques (maiores de 18 anos), tendo o júri atribuído ainda uma menção honrosa a "Uma Carta para Ronaldo" (3 min.), das Educandas do Internato de S. João (Lisboa).

6.11.05

ter o aprendiz no sol (Duchamp, 1914)

"ter o aprendiz no sol" é o subtítulo de um desenho de Duchamp que representa um ciclista ético que escala um monte reduzido a uma linha ". (...) "A arte não deve ser apenas visual. Deve também aumentar o desejo de pensar e de compreender". Ela transporta-nos à terra das metáforas.

31.10.05

J.C.

J.C. nasceu em Lisboa em 1963, foi para os E.U.A em 1989, actualmente vive em N.Y.

22.10.05

memórias

A sensação de viajar com tempo e no tempo. Viseu 1970...

fragmentos

(...) "Os sentidos são para os animais o que as folhas e flores são para as plantas. As flores são alegorias da consciência ou da cabeça. Uma suprema propagação é o objectivo desta superior floração, uma conservação superior. Nos seres Humanos isso é o orgão da imortalidade, de uma propagação progressiva da personalidade(...) in Fragmentos de Novalis ed Assirio & Alvim 1992

15.10.05

9 Outubro 1978

Hoje ouvi o " Les Marquises" o seu último disco de 1977. É um eterno retorno ás paixões aos sonhos aos silêncios.. "Je vous souhaite des rêves à n'en plus finiret l'envie furieuse d'en realizer quelques-uns.Je vous souhaite d'aimer ce qu'il faut aimeret d'oublier ce qu'il faut oublier.Je vous souhaite des passions.Je vous souhaite des silences.Je vous souhaite des chants d'oiseau au réveilet des rires d'enfants.Je vous souhaite de résister à l'enlisement,à l'indifference,aux vertus négatives de notre époque.Je vous souhaite d'être vous."Jacques Brel.

11.10.05

A leitura

Minha pupila liberta Quem da página é cativo: O branco, da margem certa E da palavra, o negro vivo. Ibn' Ammãr in "o meu coração é árabe" a poesia Luso-árabe Adalberto Alves

9.10.05

Fernando Távora

Depoimento para uma aula na Escola Superior de Belas-Artes do Porto em 21 de Maio de 1980 Fernando Távora Eu sei, eu sei sim, eu sei. Sei-o agora e já há muito tempo o sabia. Sim, sei, sei isso. Mas eu sei isso e também sei o contrário. E é tão difícil saber isso e saber o contrário. Aceitar isso e não desprezar o contrário. Sim, eu sei eu sei que a Terra terá cinco mil milhões de anos eu sei que a Vida terá mil milhões de anos eu sei que a “pequena” distância da Terra à Lua anda aproximadamente pelos 400.000 kilómetros. Eu sei, sim eu sei eu sei eu sei que tenho apenas 56 anos de idade, 1,65m de alto e um passo de 70 centímetros. Sim eu sei, eu sei mas sei também que a praia ficará diferente se eu lhe roubar um grão de areia eu sei que o mar não será o mesmo se eu lhe chorar uma lágrima eu sei que o Universo se altera quando respiro ou mesmo quando penso. Sei, eu sei, eu sei que venho de longe e vou para longe sei que não estou apenas aqui mas em muito lado, sei que não vivo “apenas” o tempo que vivo. Sei que o infinitamente grande é tão infinito como o infinitamente pequeno. E sei e sei mais e muito mais. Sei que não sou excepção. Sei que sou como todos os homens os que nasceram e morreram os que hão-de nascer para morrer. Eu sei que entre mim e os outros há uma eterna e indissolúvel união. E que os outros precisam de mim, tanto quanto eu deles necessito. E sei que é este saber-mo-nos infinitamente grandes por sermos infinitamente pequenos que constitui a paixão da Vida. Eu sei, sim eu sei. E é sobre esta Vida de paixão que tem sido a minha que vou falar. Com ironia, com tristeza, por vezes com rancor, mas sempre, sempre com paixão. Há uns anos pensei um pensamento para gravar numa porta que ofereci, simbolicamente, para a casa de uns amigos. Esse pensamento pensava simplesmente: faz de cada momento uma Vida. Ofereci a porta mas não gravei o pensamento. Gravei-o na memória e procuro praticá-lo no quotidiano. E é essa paixão pela Vida que quero apaixonadamente transmitir. Porque não vive quem não mergulha permanente e apaixonadamente na paixão da Vida. Eu sei, sim eu sei. Eu sei.

4.10.05

Cravos no S.Luis

«Quero convidar o público a seguir as suas sensações pessoais, a sua intuição» Pina Bausch e o seu Tanztheater Wuppertal encantaram o Teatro São Luiz com «Nelken» (Cravos), uma reapresentação de uma peça com mais de 20 anos, acompanhada por música que vai desde George Gershwin a Louis Armstrong. Obrigado Rui Esteves!

22.9.05

Mãos Dadas

Mãos Dadas Não serei o poeta de um mundo caduco.Também não cantarei o mundo futuro.Estou preso à vida e olho meus companheiros.Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.Entre eles, considero a enorme realidade.O presente é tão grande, não nos afastemos.Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas. Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins. O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,a vida presente. Carlos Drummond de Andrade

trabalho_08

nt 2005
  • Frame do genérico Avenida Brasil Série de ficção com guião e locução de Francisco José Viegas e Rui Mateus Pereira e em co-produção com a Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.

19.9.05

trabalho_07

cartaz feito em 2001. Filme realizado por Jacinto Godinho e Rui Nunes sobre um episódio histórico do periodo 1918-1926 – A Agonia da Républica" o integrada na série da RTP, “Crónica do Século”.

18.9.05

trabalho_06

nt 2005

Frame do Genérico "Conversas de Mário Soares" RTP 1 (1999)

Na RTP 1 (1999) - Série de programas de entrevistas a personalidades marcantes da política internacional (Dalai Lama, Kofi Annan, Jacques Delors, Butros Ghali, Henry Kissinger etc.)

depois de uma tarde bem passada a filmar o Dr.Mário Soares, o trabalho foi finalizado num Hal paintbox (Quantel)

17.9.05

livreiro & antiquário

para quem procura o livro difícil de encontar, descubra o espaço fantástico da livraria Artes & Letras, e não digo mais...

trabalho_05

nt 2005
Frame do genérico "Noite de Cinema RTP1" 2002
usei olhos dos actores como elemento gráfico principal.
...tentei resumir em 15 " o cinema.
Sintetizar, acredite-se – não é fácil; o cinema é "magia".
execução gráfica:
  • Adobe photoshop
  • Adobe after effcts
  • Quantel Hal

trabalho_04

nt 2005
Frame do genérico «O Lugar da História» RTP2 série 2001
  • criação e execução
  • Adobe Photoshop
  • animação duma sequência de fotográfica de Eadweard Muybridge
  • digitalização desenhos do livro tratado de Vitrúvio
  • trabalho finalizado Hal Quantel

trabalho_03

nt 2005
Frame do Genérico do programa "Cais do Oriente" para RTP sobre a Expo 98 Software usado:
  • Adobe Photoshop
  • Macromedia Freehand
  • Quantel Hal

15.9.05

foi há 25 anos

nt 2005

trabalho_02

imagem do genérico Opus ensemble 1996 com captação de imagem, foi criado e executado num "Hal Quantel" 'Esboços de Câmara sobre Temas Tradicionais Portugueses', um trabalho encomendado pela RTP. Fundado em Agosto de 1980 por Bruno Pizzamiglio, Ana Bela Chaves, Olga Prats e Alejandro Erlich-Oliva. Após o falecimento de Bruno Pizzamiglio em Agosto de 1997, os seus colegas do Opus Ensemble decidiram continuar a actividade artística do conjunto adoptando a formação instrumental de violeta, contrabaixo e piano.

14.9.05

trabalho_ 01

imagem do genérico da série "Mar das Índias" RTP 2 2000 foi criado e executado num "Hal Quantel" Realizado por Camilo Azevedo com textos e apresentação de Miguel Portas. Mar das Índias recebeu o mais prestigiado prémio da crítica em Portugal. Diferentemente de trabalhos no género, ele não percorria os lugares que assinalavam a presença portuguesa neste oceano, mas as culturas com que os portugueses contactaram.

8.9.05

Lia Tudela Carvalhais

Para quem está no norte ou não; obrigatório vêr: "...30x1.0 / Esta é uma composição audiovisual(...), onde se distribuem imagens e sons articulados mecanicamente. (...) justapondo objectos sonoros e visuais com origens distintas mas com uma integração comum." in @c site

Ensemble JER os Plásticos de Lisboa no CCB

Espetáculo a vêr. ENSEMBLE JER OS PLÁSTICOS DE LISBOA Dia 12 de Setembro, Segunda-Feira às 19h Bar Terraço "(...)O Ensemble JER é um grupo de artistas-músicos especialmente formado para interpretar um reportório para instrumentos de plástico (toy instruments). Fundado e dirigido por José Eduardo Rocha (JER), desde a sua fundação em 1990, o Ensemble JER – que tem uma formação variável e actua com artistas convidados. Festejando o seu 15.º aniversário, o grupo apresenta-se numa nova formação em trio ou em quarteto, com programas constituídos por peças de Mozart, Beethoven, Satie, Strauss, Ravel, Bartok, Stravinsky, Freitas Branco, Croner de Vasconcellos, Braga Santos, Cage, Reich e JER.(...)
com:
JOSÉ EDURADO ROCHA (JER) concertino NUNO MORÂO obbligato HUGO RIBEIRO ripieno PAULO GUIA continuum

31.8.05

PAMPAM

Ilustardor, Designer, Autor de BD, e... amigo! Desenho feito a partir de: foto ©1988, Cláudia DG 75 "estranhos mistérios" ©1999 Pedro Morais; "tantam" ©2000, Pedro Morais

30.8.05

Música em Stravinsky

..."A música é o único domínio em que o homem realiza o presente. Por imperfeição da sua natureza, o ser humano está destinado a sofrer o ser do tempo - das suas categorias de passado e de futuro - sem nunca poder tornar real, logo estável, a do presente. O fenómeno da música foi-nos dado com o único fim de instituir uma ordem nas coisas, incluindo - e principalmente - uma ordem entre o homem e o tempo. Para ser realizado, exige, pois, necessariamente e unicamente, uma construção. Efectuada a construção, atingida a ordem, tudo está dito. Seria vão procurar nela ou esperar dela outra coisa. É precisamente essa construção, essa ordem atingida que produz em nós uma emoção de um carácter absolutamente particular, que nada tem em comum com as nossas sensações correntes e as nossas reacções resultantes de impressões da vida quotidiana. Não é possível precisar melhor a sensação produzida pela música do que identificando-a com a que provoca em nós a contemplação do jogo das formas arquitectónicas. Goethe compreendia-o bem ao dizer que a arquitectura é uma música petrificada." Stravinsky, Chroniques de ma vie, Paris, Denoël, 1935, 2000, pp.69-71

29.8.05

25 anos pelo teatro

desenho baseado na capa original de Otelo Azinhais Nov.1965 da peça a promessa. Cena IV " A Promessa" (somente as três velhas, em cena. Nasce o sol: luz vermelha incidindo sobre a porta cerrada de maria do Mar. Sempre, até ao fim do acto, o alarido do povo.)

1ª velha-(com os punhos dirigidos para a casa de Maria do Mar) que te beba o mar ruim, maldita! 2ª velha-Que te abracem mil polvos, perdida! 3ª velha-Que te cegue o sal marinho, matadora!

1ª velha-Esta própria noite...

3ª velha-Quando bater meia-noite...

1ª velha- (indicando a porta) Ali, deixarei um sapo grande...

2ª velha-Grande, com ervas daninhas...

3ª velha-Bem cheio o ventre aberto!

1ª velha-Três vezes hei-de furar...

2ª velha-Os olhos do gato preto...

3ª velha-Preto e vivo!

1ª velha-Com o sangue menstrual...

2ª velha- Pela primeira vez florido...

3ª velha-Em útero virgem...

1ª velha-Faremos naquela porta...

2ª e 3ª velha-(Benzendo-se, lentamente.) O sinal da cruz.

25.8.05

Felicidade

" Obter a felicidade de si próprio, de um bom dia de trabalho, da aberta que ele pôde trazer ao nevoeiro que nos cerca. Pensar em todos aqueles que triunfaram, lembramdo-se das dificuldades dos seus começos e gritando com convicção: "Era no bom tempo." Pois para a maioria; Triunfo = Prisão. E o artista nunca deve ser prisoneiro: Prisoneiro? Um artista não deve nunca ser: prisoneiro de si próprio, prisoneiro de uma maneira, prisoneiro de uma reputação, prisoneiro de um sucesso, etc. ... " Diz-se que os artistas japoneses da grande época mudavam de nome várias vezes na vida. Gosto disto; queriam salvaguardar as suas liberdades. Écrits et Propos sur l'Art Matisse

J O L Y

Vi-o em 1985 no Chiado, num dia de Inverno. Ontem ouvi as Versões Sinfónicas sobre uma canção popular do Alentejo - Sinfonia nº4, Joly Braga Santos - Orquestra Sinfónica Nacional da Irlanda, dirigida por Álvaro Cassuto. Deixo mais uma memória. Joly Braga Santos (1924-1988) Foi bolseiro em Itália, para musicologia, composição musical e direcção de orquestra. Estudou com Virgílio Mortari, Gioachino Pasqualini, Alceo Galliera e Hermann Scherchen, cujo Curso Internacional de Regência frequentou com Luigi Nono e Bruno Maderna. Em Portugal, Joly tornou–se uma figura de destaque na direcção de orquestra e durante um longo período de tempo deixou de lado a composição. Refere–se a essa fase como um período "sabático Em 1965, criou, a Quinta Sinfonia. Esta obra foi o seu último trabalho puramente orquestral, pois a Sexta Sinfonia foi composta para coro e soprano. A música de Joly Braga Santos pode ser vista principalmente como uma fusão dos vários estilos Europeus, particularmente da Europa Ocidental. Mas é o próprio quem diz: «Desde sempre entendi que tinha de criar o meu próprio estilo e a minha música devia ser o resultado dessa criação.» A melodia era para ele a razão de ser da música. Joly Braga Santos pertenceu ao Gabinete de Estudos Musicais da Emissora Nacional, foi Director da Orquestra Sinfónica do Porto, Maestro Assistente e de Captação da Orquestra Sinfónica da RDP, professor de Composição do Conservatório Nacional de Lisboa, crítico e articulista, entre outros do Diário de Notícias, e fundou ainda a Juventude Musical Portuguesa. João de Freitas Branco, salientou a generosidade cultural do maior sinfonista português. «Ele é o inverso do artista que se dirige apenas a minorias privilegiadas. Ele queria que muitas pessoas viessem a usufruir da sua arte.» Comunicar para ele era essencial, contribuindo para isso o seu espírito aberto. Pai de uma família muito unida, adorava as suas filhas, a quem chamava as suas «maravilhas pequeninas» Foi eleito pela UNESCO como um dos 10 melhores compositores da música contemporânea de então, Joly Braga Santos disse de si próprio, parafraseando Stravinsky, «Não me considero compositor, mas sim inventor de música.» Morreu em Lisboa, em 1988.

QUANDO ELAS DESPERTAM

QUANDO ELAS DESPERTAM Procura guarda-las poeta, por poucas que sejam de guardar, do teu amar as visões. Coloca-as meio ocultas nas tuas frases. Procura detê-las, poeta, quando em tua cabeça elas despertam. de noite ou na luz crua do meio-dia

24.8.05

Glenn 70 anos

desenho inspirado : CBC poster for The Art of Glenn Gould radio series, 1969

23.8.05

O traço inadiável

..."Com os alunos mostro-lhes vários exemplos, como o meu caderno que trago sempre comigo, e mostro-lhes com a maior simplicidade. Eles tanto podem desenhar este automóvel que está à nossa frente, como aqueles três caixotes do lixo, como podem fazer uma variante sobre aquele lettering ali, ou o grafitti, etc. O Diário gráfico é um registo do quotidiano que nós pretendemos tornar mais forte e que possam influenciar os outros. Devem “correr de mão em mão”. Deve ser um incentivo ao espírito de camaradagem e ao espírito de geração. Penso que isto também é fundamental e que se pode desenvolver através destes registos inadiáveis que se chamam Diários Gráficos". Lagoa Henriques in diário gráfico

12.8.05

(02) Diário de Bordo férias 2005

"SE PEDISSEM a Frida Kahlo e a Diego Rivera para pintar o seu ideal de diva para o México actual, se convidassem Salvador Dalí para dar uns palpites, o resultado não seria tão espectacular como é Astrid." in FMM site. Para encontrar Astrid na net carregar no título (02) nt 2005

10.8.05

(01) Diário de Bordo férias 2005

Diário de Bordo férias 2005 29.07.05> Todos os anos no final do mes de Julho, o festival "FMM músicas do mundo" em Sines é uma referência no panorama dos festivais de Verão; não só pela qualidade dos músicos convidados, como pelo seu carácter "democrático" com os "telões vídeo" espalhados pelo centro da cidade, para poder assistir aos concertos. Este ano fervoroso "habitue" do festival lá fui eu, desta vez com um aliciante: Hermeto Pascoal. Antes do espetáculo à noite na capela Capela da Misericórdia tive a rara oportunidade de assistir e participar numa conversa com o Multi-instrumentista e compositor, Hermeto. Foi um a hora memorável. aqui ficam algumas fotografias: